Dramédia | NÃO KAHLO

Dramédia | NÃO KAHLO


Não Kahlo é um espectáculo que parte da vida, obra e sonhos da pintora mexicana Frida Kahlo.
O espectáculo dialoga com a noção de «conto-sonho», com o universo non-sense e o mundo onírico criado por Lewis Carrol em Alice no País das Maravilhas (1865) e Alice através do espelho, recriando Alice não como uma sucessão de eventos, mas como uma história que mergulha no universo surrealista, do realismo mágico latino-americano, biográfico e artístico de Frida Kahlo.

NÃO KAHLO
(Dramédia - M/12)


Não Kahlo é canibalista. Comeu a orelha direita de Van Gogh.
Não Kahlo é cleptomaníaca. Roubou as rosas de Santa Isabel para adornar os cabelos de Frida.
Não Kahlo é contra-hegemónica. Arrancou o bigode de Dali para fazer a peruca de Barloff.
Não Kahlo é inconformada. Abriu a vala de Shakespeare para desenterrar a caveira de Yorick.
Não Kahlo é amante. As suas criações são exercícios espirituais.
Não Kahlo é iconoclasta. Subtraiu um prego à cruz e pregou-o na lista telefónica.
Não Kahlo é a acção de se desdobrar em infinitas mulheres.

Não Kahlo está de esperanças e quer parir um tigre que devore Shakespeare, Brecht, Van Gogh, Artaud, Cicciolina, Rivera, Abu-lughod, Heiner Müller, Monet, Foucault, Fassbinder, Ed Wood, Pina, Gauguin, Stanislavski, Beckett, Frida, Cesariny, Beethoven, Fernando Pessoa e mais os planetas desertos, que também mandam coisas, para os digerir e cuspir na caixa preta.

Ficha artística

PRODUÇÃO
D. Mona

TEXTO, ENCENAÇÃO E CENOGRAFIA
Mónica Kahlo e Sílvia Raposo

INTERPRETAÇÃO
Sílvia Raposo
Anabela Pires

FIGURINOS
Helena Raposo


GRAFISMO
Sílvia Raposo 

APOIO TÉCNICO
Pedro Milo

*Apoio à internacionalização da Fundação Calouste Gulbenkian.


Sobre o espectáculo: O espectáculo conta a história da pintora Frida Kahlo que, ao seguir um coelho apressado, à semelhança de Alice, cai num poço que a conduz a um mundo de fantasia, onde se cruza com criaturas grotescas que problematizam a neurose entediante da rotina dos normais e o mundo incompreendido dos bizarros. Se no início do espectáculo Frida apresenta uma altura desmesurável, ao cair do vestido parece reduzir-se a um tamanho insignificante e apercebe-se que passou por uma série de transformações físicas – perdeu os dedos de um pé, sofreu múltiplas fracturas na coluna e 35 cirurgias, foi-lhe amputada uma perna, possui uma infecção nos rins, fuma, bebe, teve três abortos, mas nunca desistiu tendo-se tornado numa das principais figuras que projectou o cenário das artes latino-americanas para o mundo.

TOURNÉE

4, 5 e 6 de Maio 2018 | CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA

16 Maio 2018 | TEATRO DA CANTINA VELHA

19 Maio 2018 | NOITE EUROPEIA DOS MUSEUS

23 Junho 2018 | BEATO

27 Junho  2018 | CARNIDE

01 Julho 2018 | ESTREMOZ

05 de Julho  2018 | FESTIVAL CLOWN Y CABARET (MADRID)

06 e 07 Julho 2018 |  III CICLO DE TEATRO ARGENTINO

14 de Julho 2018 | TOMAR

21 de Julho 2018 | RESTELO

04 de Agosto 2018 | ALDEIA DA MOITA

29 de Setembro 2018 | MAFRA

18 a 21 Outubro  2018 | CARNIDE

10 de Dezembro 2018 | ALVAIÁZERE

18 de Janeiro 2019 | PORTO

2 de Fevereiro 2019 | C.C. OLGA CADAVAL

23 de Fevereiro  2019 | AVEIRO

02 de Março 2019 | COSTA DA CAPARICA

29 de Março 2019 | SANTARÉM