PRODUÇÕES D. MONA PREPARAM NOVA PRODUÇÃO

As Produções D. Mona já estão a trabalhar na próxima produção, com estreia prevista para Junho. O EVANGELHO DE VAN GOGH une a história do pintor pós-impressionista Vincent Van Gogh, com o seu espírito missionário e artístico irreverentes, aos universos fantásticos do texto gnóstico Pistis Sophia e da Dismaland, de Bansky. O Evangelho de Van Gogh é um evangelho de imagens, catastroficamente feminino: a maçã envenada da Branca de Neve é a mesma que beijou os lábios de Adão, a cruz de Cristo é aquela que crucifica a mascote da McDonalds, a lua pintada por Gogh é a que foi pisada pelo astronauta James Irwin, e, por fim, as palavras vibrantes de Sophia transformam o jardim do Éden num parque de diversões. Um espectáculo multilingue, falado em português e espanhol e, pontualmente, em inglês, taitiano e neerlandês.


O evangelho de Van Gogh é herege. Raspou a tinta das escrituras para pintar A noite estrelada.
O Evangelho de Van Gogh é erótico. Seduziu Paul Gauguin num campo de girassóis.
O Evangelho de Van Gogh é astuto. Usou os paus do micado para desenhar os contornos de Eva.
O Evangelho de Van Gogh é instintivo. Arrancou o sagrado coração e escondeu-o na caixa do Monópolio.
O Evangelho de Van Gogh é intrigante. Transformou em batatas o pão da última ceia e travestiu os apóstolos em camponeses do Ródano.
O Evangelho de Van Gogh é arrojado. Sentou bisnagas de cores na roda gigante de Bansky.
O Evangelho de Van Gogh é subversivo. Licitou as cadeiras de Mabunda e restaurou-as num quarto em Arles.
O evangelho de Van Goh é vorazmente feminino. Veste em venús de Botticelli um fato Emporio Armani.

O evangelho de Van Gogh vive às escuras numa neblosa pós-impressionista com a qual só podemos contactar como amantes de olhos fechados e lâmpadas nos dedos e na boca. As apóstolas de Van Gogh pedem desculpa pelo incoveniente, but this is a revolution.