O EVANGELHO DE VAN GOGH (Nova Produção)

Depois do sucesso dos espectáculos Não Kahlo (2018) e Kusama e Warhol: o maior roubo da pop (2019), as Produções D. Mona preparam-se para estrear em 2020 uma nova produção: O Evangelho de Van Gogh


O espectáculo O Evangelho de Van Gogh une a história do pintor pós-impressionista Vincent Van Gogh, com o seu espírito missionário e artístico irreverentes, aos universos fantásticos do texto gnóstico Pistis Sophia e da Dismaland, de Bansky. O espectáculo é um evangelho de imagens, catastroficamente feminino.

O evangelho de Van Gogh é herege. Raspou a tinta das escrituras para pintar A noite estrelada.
O Evangelho de Van Gogh é erótico. Seduziu Paul Gauguin num campo de girassóis.
O Evangelho de Van Gogh é astuto. Usou os paus do micado para desenhar os contornos de Eva.
O Evangelho de Van Gogh é instintivo. Arrancou o sagrado coração e escondeu-o na caixa do Monópolio.
O Evangelho de Van Gogh é intrigante. Transformou em batatas o pão da última ceia e travestiu os apóstolos em camponeses do Ródano.
O Evangelho de Van Gogh é arrojado. Sentou bisnagas de cores na roda gigante de Bansky. 
O Evangelho de Van Gogh é subversivo. Licitou as cadeiras de Mabunda e restaurou-as num quarto em Arles.
O evangelho de Van Goh é vorazmente feminino. Veste em venús de Botticelli um fato Emporio Armani. 
O evangelho de Van Gogh vive às escuras numa neblosa pós-impressionista com a qual só podemos contactar como amantes de olhos fechados e lâmpadas nos dedos e na boca. As apóstolas de Van Gogh pedem desculpa pelo incoveniente, but this is a revolution. 

Produção
Produções D. Mona

Texto e encenação  
Mónica Kahlo e Sílvia Raposo

Ilustração de Figurinos Pintados 
Élia Ramalho (artista plástica)

Figurinos
Helena Raposo

Interpretação
Mónica Kahlo
Sílvia Raposo

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